Sublime Nostalgia

Ah caros leitores! Se vocês pudessem estar na minha mente enquanto escrevo minha opinião. Jardel flutuando feito um cometa contra cinco zagueiros e fazendo gol. Gols. Muitos gols. A habilidade de Carlos Miguel, que entre uma cerveja e outra colocava ele, Paulo Nunes, o Diabo Loiro, saudosissimo Paulo Espiga e corridas longas. Feito uma flecha ultrapassava na velocidade todos os zagueiros. A mágica, o espetáculo. A furia, a luta, a guerra. Felipão nobre comandante, mestre tático e gênio técnico. Aqueles jogadores tiveram sua carreira definida como AF/DF. Arce e Goiano, magistrais cobradores de falta, cruzamentos milimétricos. Emerson, Arilson, Dinho, tantos, tantos idolos. E isso que só estou pensando em uma fase, não entro no mérito do antes ou do depois com Renato, Marcelinho Paraíba.

Salve o youtube. Achei vídeos da minha infância ali e eles só existem em VHS.

Mas, é domingo de futebol.

Preciso forçar meus olhos abertos, seguro a lagrima quando vejo Paulo Sérgio, Jean, Willian Thiego, Willian Magrão, Rodrigo Mendes e... Celso Roth. Celso Roth. Lembro de quando Roger ainda jogava pelo Grêmio, saudoso, postura ereta. Passes inacreditáveis, faltas e escanteios que mais pareciam obras de arte. Depois de ver que agora dependemos de Paulo Sergio nas faltas, Perea para dominar a bola (não entro no mérito de fazer gol), Rodrigo Mendes para armar. William Magrão e Jean para alguma coisa que ainda estou tentando descobrir. A solução de segundo tempo, Marcel. Maylson (ele ainda está no grêmio?). Makelele, tão ruim que não tem nome próprio. Seu apelido é porque fisicamente lembra um jogador. E ele lá, Celso Roth. Celso.

Grêmio 0 X 2 Botafogo.

Parece que fazem dez anos que o Roger não joga pelo Grêmio. Mas ele foi embora ontem. E vem Souza e Tcheco. Vamos ficar no aguardo para ver quem mais. Roger foi embora e o Grêmio perdeu um time, uma era. Que durou seis meses. Agora é entrar na próxima, montar a outro time.

Ah! Como era bom ver o Roger jogar. Bons tempos, bons tempos.

0 comentários: