Terry Butcher honrava (e sujava) a camisa !

Hoje em dia as moças do futebol gostam muito de dizer que vão "dar a alma" no jogo, ou então que irão "suar sangue" pelo time para trazer a vitória. Pronto, conseguiram as bixolas, em parceria com a Rede Bobo de Televisão conseguiram afeminar o futebol. Hoje em dia tudo é Fair Play, tudo é legenda de torcidas cariocas com cantos politicamente corretos, agora são presidentes vendo jogo lado a lado.

Porra, falta mais alguma coisa pra afeminar de vez o futebol?

Os americanos, com seus filmes de cachorros bons de bola, e filmes idiotas que vulgarizam o esporte bretão já o afeminaram desde o início da sua prática em terras do Tio Sam.

Bons tempos (e não faz muito, anos 80 e inicio dos 90 ainda se salvaram) que o futebol era coisa pra quem tava disposto a perder uma perna, ou quebrar um nariz, ou até mesmo tomar uma pedrada na caixola. Bons tempos que dar sangue pelo time era literalmente deixar seu sangue no gramado. Como De Leon, pela Libertadores....

E como Terry Butcher. Que não apenas deixou seu sangue no gramado, mas praticamente fez uma tranfusão junto a relva na qual a bola circulava e era almejada como se fosse um objeto de vida ou morte.



Este fato em si aconteceu na partida decisiva das eliminatórias européias para a Copa de 1990. A Inglaterra precisava do empate para ir ao torneio. Terry Butcher (nome mais do que apropriado) mesmo sangrando, não abandonou a partida, nem sequer quis botar uma tala ou algo para estancar o sangramento, devido tamanha tensão dentro de campo.

Terry Butcher deve ter perdido litros de sangue, mas conseguir ganhar a vaga na Copa. Esse sim é um caso de dar o sangue pelo time.

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