No mundo do futebol, sempre existe a frase pronta quando o assunto é a relação clubes e técnicos. Ninguém ousa fugir do lugar comum, e afirmam diariamente que clube bom é aquele que foge do passional, mantém técnico e insiste em convicções e não em resultados.
Muito bonito na prática. Praticamente questão de prova de uma cadeira do curso de jornalismo ali do meio da faculdade. Mas acreditar em conceitos e persistir em não dar créditos ao clamor popular é mais imbecil do que seguir esta cartilha de diretor moderno politicamente correto.
É isso que acontece com a direção gremista. Apoiada em convicções estúpidas , burras e prepotentes, coloca em prática suas idéias e seus conceitos imbecis, de quem claramente não entende bulhufas de futebol e também da preferência de seus torcedores.
Desde que me conheço, Grêmio é Grêmio, Paulo Autuori é Paulo Autuori e incompetência é incompetência. Mesmo que o significado dessas palavras não tenha mudando, sempre aparece um inovador para ir de encontro a estas premissas. Diante dessas imbecilidades parece que a maneira “moderna” e “certa” de se administrar um time de futebol é botar seus conceitos em primeiro lugar, perante uma tradição, uma idéia de futebol já enraizada no âmago de todos torcedores, funcionários e demais gremistas.
Não há lógica para isso. Não existe fórmula que sustente que o Grêmio tenha que ser um time aguerrido, que prevaleça a força, que técnico tenha que ser gaúcho, que a bola parada é melhor do que o toque de bola; realmente não há. Mas há a certeza que esse é o caminho. Pra que um time de tantas vitórias e de tanto respeito mudaria isso para se tornar um qualquer? Se todo ano batemos no peito e nos orgulhamos de não ser um Flamengo, um Cruzeiro, um Fluminense, um qualquer, por que transformaríamos nosso futebol, nossa cultura para nos nivelarmos com tais times?
Se é pra perder, que ao menos percamos como Grêmio. Sem soberba, sem ser envolvente, sem convardia, sem desculpas, sem Paulo Autuori, sem Meira, sem Duda Kroeff; e principalmente, sem vergonha!
Onde fomos parar?!
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Assino embaixo.
bom demais esse teu texto, cara.