DOSSIÊ GRÊMIO: 20 anos de altos e baixos.

Fiz este resumo do historico tricolor para mostrar que se não fossem as eras incompetentes da adminitração gremista, hoje seriamos muito maior do que nós somos.


Dentre ladrões, burros, oportunistas e incompetentes, salvam-se poucos.
Somos um time com mais de 100 anos de glórias, muitas glórias, diga-se de passagem. Contudo nossa história está dividida entre eras no céu, e eras no inferno.

Nos últimos 20 anos nosso time passou por altos e baixos sem precedentes iguais na historia do futebol brasileiro. Talvez nenhum torcedor brasileiro tenha tido momentos de soberania e outros de total flagelo. Mas este é o Grêmio, um time que, tendo “apenas” administrações sensatas é levado por sua torcida e por sua camisa às maiores glorias que se podem alcançar.

No ano de 1989 e 1990, nosso presidente era Paulo Odone. Nosso time vinha de um hexa campeonato gaúcho e da conquista da primeira Copa do Brasil. O ano de 1990 foi daqueles que tinha tudo pra ser glorioso, mas por questões futebolísticas acabou não deslanchando na Libertadores. No campeonato brasileiro tínhamos o time mais forte da competição, com um ataque fulminante. Porém, acabamos em 3º lugar no torneio. Foram anos onde o Grêmio era sempre favorito e temido.


Eleições no clube, e assume o ex-vice presidente Rafael Bandeira dos Santos. Sua gestão foi marcada pela perda da soberania no estado, perdendo os gauchões de 91 e 92; e rebaixando o time para a Série B do campeonato brasileiro. Segundo comentários de dentro e de fora do Grêmio, sua gestão ficou marcada pela suspeita de desvio de dinheiro. Foi um nome praticamente execrado do conselho do Gremio. Haja vista que seu sucessor se negou a colocar a foto daquele no hall dos presidentes.

Este sucessor foi o vitorioso e competente Fábio Koff. Um homem de sorte, carisma e competência. Que montou um time totalmente novo em 93, chegando a final da Copa do Brasil e retomando a hegemonia do estado. Primeiro técnico que ele trouxe foi o carioca Sérgio Cosme. Após a perda do titulo da copa do Brasil de 93, trouxe o gaúcho Cassiá. O técnico Cassiá teve uma perfeita passagem no estádio Olimpico. Foi campeão gaucho invicto, porém após a final brigou fortemente com o vice Cacalo e foi demitido. Para seu lugar Koff trouxe Luis Felipe Scolari, que inicialmente recebeu muitas criticas, pois Cassiá saiu do Gremio invicto. Felipão agüentou o difícil segundo semestre de 1993, e no ano de 1994 começou a montar um novo Gremio.
Neste ano de 93, Koff mostrou sua sabedoria trazendo a maior revelação do futebol brasileiro Denner, que ganhou seu único titulo no Grêmio. Infelizmente Denner ficou alguns meses após a conquista do gauchão.

Em 1994 e 1995 e 1996, sempre apostando em jogadores da base e fazendo contratações cirúrgicas, o trio Koff, Cacalo e Felipão, levaram o Gremio aos seus maiores anos de glórias e conquistas. Não vou nem me alongar nesta época, pois todos conhecem a história.

No ano de 1997, o Gremio começava a renovar e tinha escolhido para presidente Cacalo, que ganhara a eleição do oposiocionista Jose Alberto Guerreiro. Cacalo , ainda na onda da era Koff/Felipão, levou de carona a Copa do Brasil de 1997, sob a tutela de Evaristo de Macedo. Mas acabou perdendo o gauchão daquele ano para o Inter de Celso Roth. Alguns meses depois Evaristo caiu. Veio Helio dos Anjos e o centroavante Guilherme, porém a tragédia voltou a assolar o tricolor, perdendo de goleada um grenal no Olimpico. No ano seguinte (1998) Cacalo quis seguir os passos de seu mentor Koff e tentou montar um time imbatível, mas seu conhecimento para pilotar a mesa não é o mesmo de pilotar o vestiário. Cacalo vendeu Paulo Nunes, Carlos Miguel e Emerson, nada mais nada menos que o cérebro e a espinha dorsal da era vitoriosa do Gremio. Emerson era uma das maiores promessa do futebol brasileiro. Trouxe para seus lugares, pela mesma quantia Beto (4 milhões de dólares), Robert e Sérgio Manoel. Meses após ser vendido, Emerson foi convocado para a Copa, e o valor de seu passe foi as alturas.

Após dois anos de decepção de uma torcida que se acostumou a ganhar tudo, Cacalo perde para Guerreiro nas eleições no Grêmio. A oposição assume o tricolor após muitos anos. Já no primeiro ano José Alberto Guerreiro mostra que é um dirigente de sorte, e Ronaldinho Gaucho deslancha, o Gremio retoma a hegemonia do RS, após 2 anos, ganha a Copa Sul e Ronaldinho se torna o craque do momento. Guerreiro recebe uma proposta do Leeds United de 88 milhões de dólares, e para fazer uma moral com a torcida coloca uma placa no Olimpico com os dizeres “Não vendemos craques”.
Após as primeiras convocações Ronaldinho volta para o time do Grêmio completamente desestruturado. O grêmio vai mal no brasileiro de 99.
Mas Guerreiro tinha uma carta na manga, uma super parceria com a ISL. O fechamento da parceria mais milionária do futebol brasileiro coloca o Grêmio no patamar de time rico. E Guerreiro vai as compras para reforçar o time de Ronaldinho Gaucho e mais 10. Mantém velhos ídolos com super salários, traz antigos ídolos por super salários e contrata jogadores estrangeiros em fim de carreira por super salários. Enfim, o time não deslancha, no primeiro semestre. Celso Roth retorna ao clube após o brasileiro de 98 e coloca o Gremio na semifinal da Copa Joao Havelange, mas é eliminado pelo São Caetano e fica de fora da Libertadores.

Mas diante da boa campanha Guerreiro é reeleito. Achando-se com status de super poder, ignora os pedidos da família Assis, que tava mais interessado na fama e no dinheiro de sua jóia rara. Assis rompe com o Gremio, ronalidinho não deixa nem 8 e muito menos 88 milhoes aos cofres do clube. Mas sob a tutela de Tite e os jogadores da ISL, o Gremio ignora Ronaldinho e conquista o tetra da Copa do Brasil. Mas no fim daquele ano a parceira quebra.
Assim o Grêmio além de arcar com as despesas salariais é cobrado na justiça por sumiço de dinheiro. O futuro que se via era de crise.

Mas não era hora de pensar pequeno, era ano do centenário. E num ato de consenso do conselho gremista, elege para o lugar de Guerreiro um dos velhos nomes da oligarquia Gremista, Flavio Obino.
O inferno se aproxima. E Obino é o retrato da incompetência, burrice e atrapalhadas. Fala mais do que devia e age menos do que era esperado. As contas aumentam, os credores aumentam e os salários tem que diminuir. No meio desse turbilhão de tragédias, surgem as suspeitas de enriquecimento ilícito do ex-presidente Guerreiro. A era Obino é a face de um centenário marcado pelo vazio, mais parecendo um centernada. O final deste ato são polêmicas e um trágico e justo rebaixamento para a segunda divisão.

Naquele momento ninguém mais quer assumir o Titanic afundando. Mas surge o cara do inicio desta história, Paulo Odone. Um político que não era unanimidade, mas com uma política pés no chão e totalmente profissional, conseguiu tirar o time do IML (UTI seria muito pouco pra expressar aquela situação) e começou a aumentar a auto-estima do torcedor. Novamente tínhamos um clube vivo! Mano Menezes assumiu logo após um inicio difícil, e levou um time do fundo do poço, passou pela batalha dos aflitos, uma espetacular campanha na volta a serie A até a final da Libertadores. Foram 3 anos de um crescimento e de um fortalecimento geométrico. O Grêmio novamente era um time e clube forte. O gigante imortal tricolor estava de volta. Como símbolo desta boa administração fica a futura nova casa tricolor, a Arena Gremista. Idealizada e projetada pelo grupo de Odone, A arena deixou de ser um sonho e passou a ser uma realidade dentro do clube. O ano de 2008 começou mal, mas Odone conseguiu dar de presente em sua saída uma vaga na libertadores. Porém a força de Odone não foi suficiente para eleger seu substituto.

Koff e Cacalo em crise de ego resolveram voltar ao poder no Grêmio, mas apenas nos bastidores para não abalar sua imagem. Duda Kroeff, um playboy que nunca trabalhou na vida assumiu o tricolor. Sem comando, sem uma política séria e sem critérios, toda a estrutura profissional foi desmanchada para que não fiquem vestígios dos rivais políticos.
Agora resta a gente saber até quando irão estes aproveitadores que usam o clube como joguinho de vídeo game. Rezo para que este quadro mude logo.


1 comentários:

maicon disse...
on

pelo que sei tem uma coisa errada, pois o cassia saiu do grêmio a pedido dos jogadores ao então vice presidente cacalo, que prometeram o titulo pela cabeça do treinador. este por ser arrogante e prepotente com seus comandados não tinha muito sucesso no futebol, pois tendo este conhecimento que foi para a politica. e continua com mesmos problema pois não consegue cativar os militantes olha que já foi presidente do partido